Os Objetivos Estatutários e o Plano de Formação da APRE

A APRE (Associação Portuguesa de Reiki Essencial) foi criada para colmatar as lacunas no apoio e ensino do Reiki em Portugal. O Seu propósito principal é a autorregulamentação e a busca pelo reconhecimento legal do Reiki Essencial como uma terapia natural complementar e uma formação profissional de qualidade.

I. Objetivos Institucionais e Missão da APRE

A APRE visa elevar os padrões da prática e do ensino do Reiki Essencial em Portugal, atuando em três frentes:

1. Autorregulamentação e Ética

• Unificar escolas, terapeutas e mestres de Reiki Essencial em Portugal.

• Criar um código de ética profissional justo para a autorregulamentação.

• Uniformizar os padrões de tratamento e ensino da terapêutica de Reiki.

• Separar "o trigo do joio" no mercado, informando e classificando o Reiki Essencial.

2. Reconhecimento e Legalização

• Avançar com propostas para o reconhecimento do Reiki como uma terapia natural complementar.

• Informar entidades competentes sobre a necessidade de regulamentar estas terapias e criar legislação adequada.

• Prestar serviços e apoio a organismos estatais ou privados que reconheçam o Reiki.

3. Divulgação e Filosofia

• Divulgar a filosofia de Reiki na linhagem do Reiki Essencial, esclarecendo dúvidas e partilhando conhecimento.

• Associar-se a todas as escolas de Reiki Essencial que sigam o código de ética, sem substituir conceitos ou práticas de outras linhagens.

II. O Plano de Formação da APRE: Qualidade Contínua

O Plano de Formação é um documento essencial, elaborado a partir do diagnóstico das necessidades e expectativas dos terapeutas e mestres, encarando a formação como um processo contínuo.

A. Destinatários Principais

• Mestres de Reiki Essencial formados no antigo sistema livre.

• Formadores acreditados pelo IEFP (com CCP – Certificado de Competências Pedagógicas) que desejem ensinar Reiki Essencial.

• Futuros Mestres de Reiki Essencial em formação.

• Mestres de Reiki de outras linhagens que desejem inscrever-se como escolas acreditadas.

B. Objetivos Fundamentais da Formação

O Plano visa:

1. Garantir a formação contínua e a atualização permanente dos Mestres.

2. Contribuir para o aperfeiçoamento do desempenho profissional, aprofundando conhecimentos e competências.

3. Melhorar a qualidade dos serviços prestados através de uma formação adequada.

4. Promover o sucesso educativo e a qualidade das experiências de ensino.

5. Apoiar e estimular processos de mudança e o desenvolvimento de projetos.

C. Áreas Prioritárias de Formação

As ações de formação no Reiki Essencial devem seguir três linhas de orientação:

1. Promover o sucesso educativo e formativo através de uma formação de qualidade e reconhecida.

2. Promover a participação dos Mestres no desenvolvimento mental, emocional e espiritual dos seus educandos.

3. Buscar o reconhecimento e a legalização do Reiki Essencial como formação profissional enquadrada nos critérios de qualidade e ensino nacionais.

III. Requisitos para Mestres Associados (Especializados)

Para exercerem funções ou serem reconhecidos pela APRE, os Mestres de Reiki devem complementar a Sua formação com os seguintes requisitos:

• Ser Formador reconhecido pelo IEFP e possuir o CCP.

• Ter formação em Reiki há mais de três anos.

• Possuir um espaço próprio de acordo com a orientação da Associação.

• Ser associado da APRE e ter as quotas em dia.

• Ter tido formações ou reciclagens de formação pela APRE.

IV. Propostas de Formação Certificada (Projeto 2016)

A APRE apresentou um projeto para o reconhecimento do Reiki Essencial como formação profissional certificada com o objetivo de melhorar os resultados do ensino e reduzir a "má formação". Este projeto prevê:

• Workshops de apoio para criar planos de orientação para futuros alunos.

• Criação de um Projeto de Intervenção para um ensino mais qualificado e enquadrado.

• Estimular que os Mestres de Reiki obtenham o CCP (Certificado de Competências Pedagógicas), aumentando a Sua confiança como formadores.

A APRE assume o Plano de Formação como um documento aberto e sujeito a reajustamentos anuais, competindo ao Seu Conselho Pedagógico acompanhar a execução e avaliar o impacto da formação na melhoria das práticas.